Seja bem-vindo!
Neste blog exponho um pouco do meu modo de pensar e de sentir. Aqui expresso o que penso sobre o ser humano, a sociedade em que vivemos e a vida de um modo geral. Aquele abraço!
Elisangela Furtado
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O DILEMA DE CECILIA Cecília Meireles tem um poema que quase toda criança já leu na escola: Ou isto ou aquilo.Mas quando crescemos continuamo...
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Os bombeiros pararam e o povo brasileiro os apoiou, com abaixo-assinados, comunidades no Orkut, Facebook e sei la mais quantos sites de rela...
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Sou torcedora Torcedora de paixão. Se um dia você , Flu, for rebaixado Onde você estiver, eu vou estar, Em qualquer estádio, Em qualquer lug...
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Tenho dias cinzas E e difícil encará-los Mas procuro colori-los, procuro alegrá-los. Ponho uma ...
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Primeiro dia de férias ! Por si só já tem um gosto especial. Mas fica ainda mais saboroso se vem acompanhado de uma chuva fi...
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Arriscando-me em um conto! Era uma vez uma menininha, muito delicada, linda, amável, mas que muitas vezes ficava triste porque su...
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Sarah, Sarah, Sarinha Você é uma princesinha Com olhos de jabuticaba E uma pele bem moreninha Você é a alegria de todos Que querem ao s...
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Esta é uma época em que as pessoas costumam parar para refletir sobre os erros e acertos cometidos ao longo do ano. É bom relembrar os bon...
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Não acredito mais em super-heróis. Nem naqueles da TV, Nem nos da vida real. Mas quero confessar-lhes um segredo: Ainda acredito em poderes ...
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A chuva cai fina e deliciosa após longos dias de forte calor. Obrigada, Deus! Hoje sinto a felicidade invadir meu coração. E o melhor ...
Seja bem- vindo!
Neste blog exponho um pouco do que penso e sinto sobre o ser humano, a sociedade e a vida de um modo geral. Espero que de alguma forma os meus textos possam levá-lo(a) a refletir um pouco sobre a arte de viver.
Um forte abraço!
Elisângela Furtado
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Elisângela Furtado
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011
MOMENTO NOSTALGIA:
Ai que saudade do tempo em que toda foto de um momento feliz, fosse ele de uma reunião em família , uma saidinha com a galera, uma viagem ou festa chique ia parar ... onde, onde? No nosso velho e bom ORKUT. Agora ele vive por ai largado as traças, o povo migrou para outro site de relacionamentos e faz como faz com vovo idoso, só o visita muito de vez em quando, quando pesa a consciência. É, meus amigos “moderninhos” eu bem que tentei me adaptar aos novos tempos, andei tentando me adequar ao FACEBOOK, me esforcei bastante, mas não deu pra mim... Senti-me como uma curtidora de MPB em balada de musica eletrônica. E muita informação para os meus neuroniozinhos que restaram: o tico e o teco. Agora da uma tristeza visitar as paginas dos velhos amigos no Orkut, andam la abandonadas, feito casa velha que não e cuidada. Os álbuns vazios, vazios, os scraps velhos, velhos... E no perfil a frase cortante, dilacerante, ingrata: “NO FACEBOOK”. Ai, que dó, que dó, que dó! Ainda tem “o outro” (twitter) que dedura cada espirro que os “moderninhos” dão. Com tanto trabalho , tendo de registrar cada passo que da nesses novos sites, não e de se estranhar que não reste mesmo tempo para visitar os amigos “ultrapassados” no ORKUT. Mas e a vida! E temos de aceitar. O que me consola e ver que se mantêm a pagina e não a excluíram e porque ainda resta o mínimo de sentimento, de consideração pelo pioneiro na arte de “bisbilhotar” e compartilhar ideias... Eu sei que um dia vcs voltam e eu estarei aqui, DE BRACOS ABERTOS para recebê-los
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
SERA QUE O OUTRO E MAIS FELIZ MESMO?
Recebi por e-mail o texto que compartilharei a seguir. E de autoria da Martha Medeiros e trata de um tema muito interessante: a terrivel mania de acharmos muitas vezes que o outro e mais feliz do que somos. Sera?! Vale a pena ler com atencao. Pois e de uma profundidade fascinante!
A massacrante felicidade dos outros
Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco.
Há no ar um certo queixume sem razões muito claras. Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem. De onde vem isso?
Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia: "Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento". Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são - ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.
As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim.
Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados. Pra consumo externo, todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores. "Nunca conheci quem tivesse levado porrada/ todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo". Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta.
Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas - fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do pé?
Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista. As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento.
Martha Medeiros
A massacrante felicidade dos outros
Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco.
Há no ar um certo queixume sem razões muito claras. Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem. De onde vem isso?
Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia: "Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento". Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são - ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.
As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim.
Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados. Pra consumo externo, todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores. "Nunca conheci quem tivesse levado porrada/ todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo". Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta.
Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas - fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do pé?
Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista. As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento.
Martha Medeiros
O DILEMA DE CECILIA
Cecília Meireles tem um poema que quase toda criança já leu na escola: Ou isto ou aquilo.Mas quando crescemos continuamos confusos com tantas escolhas a fazer: ou estudar e não ir ao cinema, ou ir ao cinema e não estudar... ou ser responsável sempre e nunca relaxar ou relaxar sempre e nunca ser responsável... E a vida vai nos fazendo muitas vezes perder o melhor que ela tem a nos oferecer, por não conseguirmos conciliar o que devemos com o que queremos fazer. Tenho aprendido - mas confesso que não e fácil- a priorizar algumas coisas, a entremear os deveres com os prazeres do dia-a-dia. E assim tenho tornado mais leve o meu viver. Engraçado que algumas coisas que me fazem felizes preciso colocar para mim mesma como obrigação, para não deixar de fazer. E assim crio minha listinha de deveres que cada vez mais anda recheada de coisas agradáveis que proporcionam felicidade... Pra quem não se lembra do poema da Cecília, cito-o abaixo:
Cecília Meireles tem um poema que quase toda criança já leu na escola: Ou isto ou aquilo.Mas quando crescemos continuamos confusos com tantas escolhas a fazer: ou estudar e não ir ao cinema, ou ir ao cinema e não estudar... ou ser responsável sempre e nunca relaxar ou relaxar sempre e nunca ser responsável... E a vida vai nos fazendo muitas vezes perder o melhor que ela tem a nos oferecer, por não conseguirmos conciliar o que devemos com o que queremos fazer. Tenho aprendido - mas confesso que não e fácil- a priorizar algumas coisas, a entremear os deveres com os prazeres do dia-a-dia. E assim tenho tornado mais leve o meu viver. Engraçado que algumas coisas que me fazem felizes preciso colocar para mim mesma como obrigação, para não deixar de fazer. E assim crio minha listinha de deveres que cada vez mais anda recheada de coisas agradáveis que proporcionam felicidade... Pra quem não se lembra do poema da Cecília, cito-o abaixo:
Decidi: vou escolher sempre o que me faz mais feliz!
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