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Neste blog exponho um pouco do meu modo de pensar e de sentir. Aqui expresso o que penso sobre o ser humano, a sociedade em que vivemos e a vida de um modo geral. Aquele abraço!































































































































Elisangela Furtado

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Neste blog exponho um pouco do que penso e sinto sobre o ser humano, a sociedade e a vida de um modo geral. Espero que de alguma forma os meus textos possam levá-lo(a) a refletir um pouco sobre a arte de viver.

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

FIM DE ANO






Esta é uma época em que as pessoas costumam parar para refletir sobre os erros e acertos cometidos ao longo do ano. É bom relembrar os bons momentos, as conquistas realizadas... E quanto aos erros, as atitudes precipitadas, os sonhos não concretizados - vale a pena repensar e buscar novos caminhos para atingi-los e nos questionarmos se o que buscamos nos fará de fato mais felizes.
Assisti a uma matéria da Globo agora pela manhã em que eram mostradas as tristes conseqüências da chuvarada em São Paulo, na qual o jornalista Chico Pinheiro chamou a atenção para a aglomeração de pessoas, que mais parece um formigueiro humano na 25 de março. Todos ávidos por comprar e, para isso, enfrentam congestionamentos, espremem-se em meio à multidão, como se o mundo fosse acabar nas próximas horas e como se o presente comprado fosse a coisa mais importante desta época natalina.
Não gosto do consumismo que assola as pessoas nessas datas comemorativas: dia das mães, das crianças, natal... Mas como vivo neste planeta, também costumo presentear algumas pessoas queridas, tomando o cuidado de não exagerar, de não atribuir maior valor ao presente que aos sentimentos, as atitudes que tenho para com essas pessoas.
No último dia das crianças, me vi arrastada por essa onda de consumismo, comum nessa data, num shopping aqui da minha cidade. Nunca me senti tão mal dentro de um shopping. Filas e filas nas lojas, pessoas espremendo-se nos corredores, filas para a escada rolante... Resumo da ópera: saímos de lá sem o presente da criança em questão, que era a menos preocupada com tudo isso. Com apenas 9 meses de idade, não tinha noção do que aquelas pessoas faziam num feriado, enfrentando filas quilométricas, em vez de estar curtindo a data em paz, em seus lares ou em um lugar mais tranqüilo.
Será que a felicidade pode ser medica através dos bens que consumimos? Óbvio que precisamos consumir coisas que tornem nossa vida mais agradável, mais confortável, merecemos vestir-nos bem, alimentarmo-nos bem, temos direito ao lazer... Mas não consigo ( e nem quero) me adaptar a uma sociedade paranóica, que necessita trocar o celular todo ano, que é refém do avanço tecnológico, do modismo e da falta de interiorização, da massificação... Não, já decidi! Prefiro seguir na contramão! Eu só quero é ser feliz!

Feliz natal a todos e que DEUS nos dê bom senso, sabedoria e nos capacite a encontrar a verdadeira FELICIDADE, aquela que permanece mesmo quando não estamos com saldo bancário positivo e nem temos dinheiro para uma ceia de natal farta.
Busco a felicidade que vejo em muitas pessoas simples, que são felizes porque já entenderam que a saúde, a paz de espírito, a união familiar, o viver bem com os amigos e, acima de tudo, viver em comunhão com DEUS são os verdadeiros tesouros que valem a pena perseguirmos. O resto...Ah, o resto é vaidade!

22/12/10