Seja bem-vindo!































Neste blog exponho um pouco do meu modo de pensar e de sentir. Aqui expresso o que penso sobre o ser humano, a sociedade em que vivemos e a vida de um modo geral. Aquele abraço!































































































































Elisangela Furtado

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Seja bem- vindo!

Neste blog exponho um pouco do que penso e sinto sobre o ser humano, a sociedade e a vida de um modo geral. Espero que de alguma forma os meus textos possam levá-lo(a) a refletir um pouco sobre a arte de viver.

Um forte abraço!



Elisângela Furtado

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sábado, 29 de dezembro de 2012

Escritos de fim de ano

“Quero não ferir meu semelhante, nem por isso quero me ferir...”

Gosto de ser EU mesma, gosto de não precisar fazer esforço para agradar, para ser aceita 
ou querida... Jamais serei unanimidade, ninguém é. Mas já fico bastante feliz em ser querida por quem amo. Esforço-me para não ferir ninguém, procuro alcançar a felicidade com cuidado, sem alarde, com sabedoria... Assim vou vivendo! Acho bom quando é possível conviver em harmonia com os que são diferentes de mim. Esforço-me para não julgar os opostos, não é fácil, não mesmo... Mas me esforço. Senti vontade de expressar esses pensamentos! Fim de ano deixa a gente meio metido a poeta (rsrs)

29/12/12

sábado, 20 de outubro de 2012

O DIA EM QUE O BRASIL PAROU


Também fui uma das brasileiras ansiosas pelo fim da novela, mas agora vendo a matéria sobre repercussão mundial sobre o ultimo capitulo de “Avenida Brasil”, fica uma reflexão: Essa tamanha mobilização que mudou até  a agenda da nossa “presidenta” reflete uma inversão de valores que explica muito sobre a atual situação política, social e econômica do nosso país...
Não faço aqui uma campanha contra as novelas, é inegável  a posição cultural que ocupam, embora sejam muito questionáveis os valores que elas propagam. Mas que nação e essa que pára pra ver um capítulo de novela e se  omite diante de problemas sociais tão sérios, como a crise educacional, na saúde e na segurança publica?
Oi, oi, oi, Brasileiros: Precisamos acordar!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

VERBO AMAR



Tenho aprendido a ser professora


Sendo professora


Não aprendi isso na faculdade


E duvido que alguém aprendeu


Para dizer a verdade.


E muito bom compartilhar da vida


De seres tão especiais!


Alunos que renovam minhas esperanças,


De vocês não me esquecerei jamais.


Ser professor não é nenhum mar de rosas...


Meus colegas podem confirmar.


Muitas vezes, em meio as provas,trabalhos e diários


Dá mesmo pra desanimar.


Na correria do dia-a-dia


Nos afastamos de nós mesmos,


Esquecemos de que antes de sermos professores


Somos humanos, amigos, poetas, sonhadores...






Mas nessa jornada o que ficam


São os sorrisos sinceros


E a sensação de poder contribuir,


Ainda que minimamente,


Na formação de outros seres.






Lutamos contra a massificação,


Nos recusamos a ser engolidos pelo sistema,


Combatemos a alienação...


As vezes dá vontade de parar.


Mas quando vejo um aluno


Desabrochar, evoluir, se expressar


Por meio de palavras ou mesmo num simples olhar


Ai percebo que ainda vale a pena continuar...


A vocês, meus alunos,


Quero apenas lembrar:


Ainda que esqueçam os verbos e as regras gramaticais,


Guardem com vocês duas coisinhas que considero essenciais:






Lembrem-se de que o verbo AMAR tem muito valor


E que o substantivo mais importante é abstrato e se chama AMOR.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Quem é essa gente?

Quem é essa gente


Que anda tão descontente?


Quem é essa gente, que propaga a infelicidade

Tão vorazmente?


Quem é essa gente?


Todos nós temos nossos defeitos


Todos nós somos pacientes e sujeitos


Todos nós precisamos lutar


Por nossos tão propagados direitos


Todos nós precisamos gritar


E nossa indignação expressar


Mas muitas vezes é preciso calar...


Muitas vezes é necessário pensar


Por que ação sem reflexão


Quase sempre traz precipitação


Posso muitas vezes me alienar


Posso muitas vezes mal me comportar


Mas tenho aprendido


Que minha vida só faz sentido


Se a luta for para a PAZ eu encontrar.


quarta-feira, 30 de maio de 2012

A POBREZA DA RIQUEZA

(Por Cristóvam Buarque )
"Em nenhum outro país os ricos demonstram mais ostentação que no Brasil. Apesar disso, os brasileiros ricos são pobres. São pobres porque compram sofisticados automóveis importados, com todos os exagerados equipamentos da modernidade, mas ficam horas engarrafados ao lado dos ônibus de subúrbio. E, às vezes, são assaltados, seqüestrados ou mortos nos sinais de trânsito. Presenteiam belos carros a seus filhos e não voltam a dormir tranqüilos enquanto eles não chegam em casa. Pagam fortunas para construir modernas mansões, desenhadas por arquitetos de renome, e são obrigados a escondê-las atrás de muralhas, como se vivessem nos tempos dos castelos medievais, dependendo de guardas que se revezam em turnos.
Os ricos brasileiros usufruem privadamente tudo o que a riqueza lhes oferece, mas vivem encalacrados na pobreza social. Na sexta-feira, saem de noite para jantar em restaurantes tão caros que os ricos da Europa não conseguiriam freqüentar, mas perdem o apetite diante da pobreza que ali por perto arregala os olhos pedindo um pouco de pão; ou são obrigados a restaurantes fechados, cercados e protegidos por policiais privados. Quando terminam de comer escondidos, são obrigados a tomar o carro à porta, trazido por um manobrista, sem o prazer de caminhar pela rua, ir a um cinema ou teatro, depois continuar até um bar para conversar sobre o que viram. Mesmo assim, não é raro que o pobre rico seja assaltado antes de terminar o jantar, ou depois, na estrada a caminho de casa. Felizmente isso nem sempre acontece, mas certamente, a viagem é um susto durante todo o caminho. E, às vezes, o sobressalto continua, mesmo dentro de casa.
Os ricos brasileiros são pobres de tanto medo. Por mais riquezas que acumulem no presente, são pobres na falta de segurança para usufruir o patrimônio no futuro. E vivem no susto permanente diante das incertezas em que os filhos crescerão. Os ricos brasileiros continuam pobres de tanto gastar dinheiro apenas para corrigir os desacertos criados pela desigualdade que suas riquezas provocam: em insegurança e ineficiência.
No lugar de usufruir tudo aquilo com que gastam, uma parte considerável do dinheiro nada adquire, serve apenas para evitar perdas. Por causa da pobreza ao redor, os brasileiros ricos vivem um paradoxo: para ficarem mais ricos têm de perder dinheiro, gastando cada vez mais apenas para se proteger da realidade hostil e ineficiente.
Quando viajam ao exterior, os ricos sabem que no hotel onde se hospedarão serão vistos como assassinos de crianças na Candelária, destruidores da Floresta Amazônica, usurpadores da maior concentração de renda do planeta, portadores de malária, de dengue e de verminoses. São ricos empobrecidos pela vergonha que sentem ao serem vistos pelos olhos estrangeiros.
Na verdade, a maior pobreza dos ricos brasileiros está na incapacidade de verem a riqueza que há nos pobres. Foi esta pobreza de visão que impediu os ricos brasileiros de perceberem, cem anos atrás, a riqueza que havia nos braços dos escravos libertos se lhes fosse dado direito de trabalhar a imensa quantidade de terra ociosa de que o país dispunha. Se tivesse percebido essa riqueza e libertado a terra junto com os escravos, os ricos brasileiros teriam abolido a pobreza que os acompanha ao longo de mais de um século. Se os latifúndios tivessem sido colocados à disposição dos braços dos ex-escravos, a riqueza criada teria chegado aos ricos de hoje, que viveriam em cidades sem o peso da imigração descontrolada e com uma população sem miséria.
A pobreza de visão dos ricos impediu também de verem a riqueza que há na cabeça de um povo educado. Ao longo de toda a nossa história, os nossos ricos abandonaram a educação do povo, desviaram os recursos para criar a riqueza que seria só deles, e ficaram pobres: contratam trabalhadores com baixa produtividade, investem em modernos equipamentos e não encontram quem os saiba manejar, vivem rodeados de compatriotas que não sabem ler o mundo ao redor, não sabem mudar o mundo, não sabem construir um novo país que beneficie a todos. Muito mais ricos seriam os ricos se vivessem em uma sociedade onde todos fossem educados.
Para poderem usar os seus caros automóveis, os ricos construíram viadutos com dinheiro de colocar água e esgoto nas cidades, achando que, ao comprar água mineral, se protegiam das doenças dos pobres. Esqueceram-se de que precisam desses pobres e não podem contar com eles todos os dias e com toda saúde, porque eles (os pobres) vivem sem água e sem esgoto. Montam modernos hospitais, mas tem dificuldades em evitar infecções porque os pobres trazem de casa os germes que os contaminam. Com a pobreza de achar que poderiam ficar ricos sozinhos, construíram um país doente e vivem no meio da doença.
Há um grave quadro de pobreza entre os ricos brasileiros. E esta pobreza é tão grave que a maior parte deles não percebe. Por isso a pobreza de espírito tem sido o maior inspirador das decisões governamentais das pobres ricas elites brasileiras.
Se percebessem a riqueza potencial que há nos braços e nos cérebros dos pobres, os ricos brasileiros poderiam reorientar o modelo de desenvolvimento em direção aos interesses de nossas massas populares. Liberariam a terra para os trabalhadores rurais, realizariam um programa de construção de casas e implantação de redes de água e esgoto, contratariam centenas de milhares de professores e colocariam o povo para produzir para o próprio povo. Esta seria uma decisão que enriqueceria o Brasil inteiro - os pobres que sairiam da pobreza e os ricos que sairiam da vergonha, da insegurança e da insensatez.
Mas isso é esperar demais. Os ricos são tão pobres que não percebem a triste pobreza em que usufruem suas malditas riquezas".

sexta-feira, 11 de maio de 2012

SIMPLES ASSIM

   
Como e bom constatar que a felicidade e algo tão mais simples que imaginamos.
As vezes complico tanto a vida e outras fico feliz por coisas tão corriqueiras como:
limpar a geladeira, que  há semanas gritava por ser limpa, completar a serie de exercícios na academia, depois de ter adiado meses para me matricular, visitar a tia e comer um pedaço de bolo com café fresquinho...
Ter a sensação de dever cumprido, ter a mente leve, ter  a alma tranquila... Isso não tem preço! Isso me faz feliz.
Simples assim! Ser feliz e não estar em divida com ninguém e muito menos consigo mesmo.

sábado, 14 de abril de 2012

Aprendendo a contemplar


Na ultima semana resolvi ir com uma amiga da adolescência visitar a exposição das obras da pintora modernista Tarsila do Amaral. Nunca me diverti tanto numa exposição!
Quando soube da exposição, anotei em minhas notas autoadesivas do computador para não deixar de ir...
Minha amiga compareceu ao CCBB um dia antes do combinado! E quando me ligou, percebeu o equivoco... Eu, que normalmente desligo o celular enquanto dou aula, havia o esquecido ligado e já que tocou , atendi... Ela só não estranhou mais o barulho da minha turma porque leciona para turminhas tão ou mais agitadas quanto a minha, conforme fiquei sabendo depois. Professores quando se juntam acabam caindo no lugar comum: sala de aula.
Ela errou o dia, eu a artista! Cheguei antes dela e ao ver uma funcionária do CCBB que supus ser uma guia,junto a um grupo de alunos, aproximei-me e perguntei se o grupo iria assistir a exposição da Anita Malfati... Ela educadamente, corrigiu-me: “Da Tarsila do Amaral” e para não me deixar mais sem graça do que eu fiquei, complementou: “Não tem problema, eram da mesma época, ou eram amigas, algo assim”.
Descobri que se quisesse uma visita mediada deveria agendar. Após a chegada da minha amiga, nos dirigimos ao segundo piso e descobrimos que a próxima visita mediada iria demorar cerca de 2 horas, então decidimos fazê-la sem mediador... Sábia decisão! Jamais teríamos aprendido tanto sobre as obras da Tarsila.
Entre uma obra mais famosa e outra, encontramos algumas que não conhecíamos e tentamos decifrá-las... Com o mediador não teríamos divagado tanto, nem nos divertido também ... Tudo que eu sabia sobre a artista era que “Abaporu”, seu mais famoso quadro significa “ Homem que devora gente” e faz uma critica a valorização do trabalho braçal , em detrimento do conhecimento intelectual. Após tal descoberta passou a fazer total sentido para mim, a tela apresentar uma cabeça tão diminuta com braços e pernas tão grandes. Nossa , como sou bem informada! Da-lhe Google!
Minha amiga foi mais longe em sua capacidade de análise das obras de arte. Enxergou os cabelos esvoaçantes, onde uma certa “entendida” jurou se tratar da fumaça de uma fábrica.
Fomos capazes de identificar a valorização da cultura nacional em suas obras, que retratam paisagens e tipos bem brasileiros....
Descobrimos o que é um urutu, titulo do quadro que mostra uma serpente engolindo um ovo gigante. A Tarsila tinha mesmo problemas com a proporção , o ovo era bem maior que a serpente. Aprendemos, admiramos a beleza das obras, mas nos divertimos mais que tudo.
Depois de termos visitado as duas salas. Resolvemos ouvir a explicação do mediador, que mostrou-se bem disposto a esclarecer nossas duvidas. Mesmo tendo dito que já tínhamos visto todas as obras e só queríamos uma breve explicação, fez questão de nos acompanhar novamente pelas duas salas, mostrando-nos toda a exposição. Porem fez questão de deixar claro, que tinha dificuldade de falar alto, uma vez que morou na Alemanha e como lá as pessoas tem o habito de falar baixo, ele já não consegue elevar o tom da voz.
Éramos três a principio, para ouvir os esclarecimentos do guia. Mas um casal juntou-se a nos. E ai que começou a parte mais cômica da visitação . A mulher que a principio parecia entender muito de artes, não continha-se ao ouvir a explicação do mediador e sempre queria acrescentar sua opinião.
Essa foi a mesma que viu a fumaça, quando o guia afirmou tratar-se de cabelos esvoaçantes de uma mulher.
Sempre após a explicação do guia, acrescentava algo, como: mas pode ser isso assim, assim... E viajava, viajava... Nos também demos nossas viajadas, mas ela extrapolou. O guia já estava perdendo a paciência.
Quando chegamos diante de uma das obras mais famosas da Tarsila , Antropofagia, ela comentou que tem uma réplica, pintada por uma amiga e eu testei meu “vastíssimo conhecimento” sobre a obra, perguntando se de fato a explicação de que a obra faz uma critica ao trabalho forçado por isso o exagero na proporção dos braços e pés faz sentido. O guia discordou e eu recolhi-me a minha insignificância numa boa. A mulher insistiu que fazia sentido o que eu havia falado , também continuo achando que faz sentido porque fica complicado, por mais abstrata que seja a obra, justificar a desproporção das formas, em especial nessa obra em questão. Mas não ia discutir com alguém que não sabe falar alto porque morou na Alemanha. Ah, não ia mesmo!
Já cansado de ouvir as especulações artísticas da visitante, ele lança a seguinte pergunta, tentando provar a abstração da obra: "O que me dizem daquele vermelho , ali na tela?" Minha amiga e eu só então reparamos o rabisco vermelho. Mas a visitante não, ela precisava dar sua aula, ela não se continha em não expor seus conhecimento aprofundado e sua enorme capacidade critica, e, sem pestanejar, respondeu: E sangue! Temos um casal, enamorado. O sangue pode significar o parto... Olha daí por diante, não deu pra ouvir mais nada do que a tal mulher insistia em falar. Para supera-la, só mesmo o guia. Ao encerrar a mostra , com os pertences pessoais da artista, ele comentou o quanto ela era culta, que falava vários idiomas e arrematou com a seguinte frase: "Só não falava alemão melhor que eu! "Cada guia tem a visitante que merece! E minha amiga e eu alem de aprendermos a contemplar , nos divertimos muito!
Ps.: Contemplar, segundo o guia, e estar aberto a aprender... Para isso precisamos aprender a ouvir mais que falar.

sábado, 7 de abril de 2012

Ser feliz





Não quero viver os momentos

Apenas para ter o que contar

Nem pra preencher um álbum de fotografias

E numa rede social compartilhar

Quero muito mais, sei que muito mais

Do que isso está a me esperar

Quero viver, quero me alegrar

Sem com a opinião alheia me preocupar

Felicidade não é algo

Que precisamos querer mostrar...

Isso flui naturalmente

Não é preciso propagar

Ser feliz faz-se evidente no olhar.

terça-feira, 27 de março de 2012

O verbo “fuar”



Eu precisei estudar muitos anos, fazer faculdade de Letras para ganhar alguma intimidade com o nosso idioma. Minha sobrinha de apenas dois aninhos já até inventou um verbo. Outro dia, ao deixar um pedacinho de linguiça cair no chão , falou-nos: “Ih, a linguixa caiu no chão” e mais que depressa os adultos presentes disseram-lhe: “Jogue fora!” E ela sem pestanejar, respondeu, “Não , vou fuar!” e soprou: “Fuuuu, fuuuuu!”. Não tem muito mais a ver “fuar” que soprar? Minha sobrinha e um gênio! (rsrs). Como e lindo ver a descoberta da linguagem, na tentativa de se comunicar. Eu fico babando e admirando a inteligência. O que me surpreende e que foi invenção sua, precisa se comunicar e sai criando "neologismos", que como professora de português analiso gramaticalmente, mas como titia coruja, só me resta babar muiiiiiiiiiiito. E agora ela segue "fuando" por ai. Outro dia chorou porque queria que o pai a ajudasse a "fuar" a bola de gás que esvaziou. Essa Sarah!!

sábado, 17 de março de 2012

Dias cinzas




























Tenho dias cinzas
E e difícil encará-los
Mas procuro colori-los,
procuro alegrá-los.

Ponho uma corzinha aqui
E outra alegre ali
E sigo a caminhar...

Às vezes sinto um aperto no peito,
Uma vontade de parar,
Fazer uma pausa longa,
Ir para um lugar distante.
Sinto a inquietação de uma busca incessante.

Minha sorte é ser amada,
Ser querida, ser amparada
Por aqueles com quem posso contar.

Minha sorte é ter um DEUS
Que me ergue a cada queda,
Me fazendo recomeçar .

Minha sorte é não desistir
E assim
Após dias cinzas
Poder de novo sorrir
E vivenciar dias azuis, amarelos, rosados...

A vida é assim:
Podemos imprimir
Cores novas aos dias acinzentados.















segunda-feira, 12 de março de 2012

REINVENTE O CAMINHO!




Às vezes precisamos rever nossas rotas, seguir por caminhos alternativos, recuar, mudar o trajeto.Há pessoas que são incapazes de tal mudança, são rígidas, inflexíveis, suas opiniões e que devem prevalecer sempre. Perdem oportunidades incríveis de serem surpreendidas de forma positiva. Ouse, refaça a rota de vez em quando, reinvente-a, aceite novas sugestões de caminhos... A felicidade pode estar te esperando em um desses atalhos.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Eu só persigo a paz







Eu só persigo a paz
Eu só desejo a paz
Só necessito paz
Não busco muito mais


Gosto da quietude
Fujo da agitação
Prefiro o sossego
A badalação


Preciso me calar
Pra poder me ouvir
E com a paz comigo
Feliz poder dormir


Quero ouvir os sons
Que acalmam o meu ser

Que encantam minha vida
E alegram meu viver


Como a brisa leve
Que toca o meu ser
Como a chuva fina
Que cai ao entardecer


Gosto de ouvir o som
Do pássaro a cantar
Ouvir alguns sussurros
Que em meio ao caos não da




É bom poder parar
E bem quieta ficar
Sentir a paz em mim
Ouvir o meu pulsar


Pra que eu vou correr
E me desesperar
Pra que vou competir
O que que eu vou ganhar?


Eu não desejo o pódio
Nem a bajulação
Quero amigos fieis
E uma linda canção.


Nesse mudo voraz
Que prega a agitacão
Eu fujo ao modelo
Sigo na contramão.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

MENINA DE PORCELANA

Arriscando-me em  um conto!







  Era uma vez uma menininha, muito delicada, linda, amável, mas que muitas vezes ficava triste porque sua vida tinha muitas limitações. Ela era feita de porcelana. E por isso quase não brincava, não corria, não aprontava como as outras crianças...
Sua mãe costumava limpá-la com cuidado e a colocava sentadinha na cadeirinha, como uma louça que é posta na estante para ser admirada e ali ela ficava bem quietinha.
          A Menina de Porcelana olhava para as outras meninas e admirava-as por serem feitas de materiais bem mais resistentes que ela: havia a vizinha ao lado, a Menina de Madeira e amiga dela, que era a líder da turma, a Menina de Ferro. Todos a  admiravam pela sua força.
A Menina de Porcelana tinha medo de entrar numa brincadeira mais pesada, como queimado que era a preferida da galera da rua e levar uma bolada e se quebrar.
         E assim aquela menina ia passando os dias, sempre pelos cantos, vendo a vida passar. Mas um dia mudou-se para a sua rua uma menina especial, que chamou logo a sua  atenção. A tal menina andava sempre com um guarda-chuva enorme. E uma bela manha, a Menina de Porcelana criou coragem e aproximou-se da nova vizinha na calçada:
         – Oi, tudo bem? - Disse a Menina de Porcelana.
         – Tudo bem. Qual o seu nome? O meu é Doçura.
         – Doçura?! Que interessante! O meu é Delicadeza.
         –  Que belo nome você tem! o meu é Doçura pois sou feita de açúcar. E o seu, por que é Delicadeza? Do que você é feita?
         – Sou feita de porcelana. Ah, então agora entendi porque você esta sempre com esse guarda-chuva... Tem medo de derreter-se, se chover, né? Sua vida deve ser muito limitada também, não é mesmo?
         – Olha, eu tenho minhas limitações sim, se a chuva for muito forte eu posso derreter então vivo com meu guarda-chuva, caso caia uma chuva de repente. Mas não deixo de fazer a maioria das coisas de que gosto.
         A partir daquele dia, a Menina de Porcelana começou a agir diferente, ia mais à rua, conversava mais, até que um dia algumas meninas, entre elas a de Ferro e de Madeira a convidaram para brincar de queimado e ela sem graça e triste disse que não podia. As meninas saíram, debochando dela, que nunca entrava na brincadeira.
         Nesse momento, Doçura que se aproximava e ouviu a conversa, perguntou:
         –  Por que não pode? Vamos brincar!
         – Não posso, se eu levar uma bolada posso me quebrar toda.
         – Se você se quebrar, seus pais a colam novamente. O que você não pode é se privar das coisas de que tem vontade, não pode deixar de curtir a vida.
         Naquele dia, Delicadeza foi pra casa e ficou pensando no que Doçura lhe dissera. Começou a conversar com seus pais e sobre o assunto e descobriu que seus irmãos mais velhos já se quebraram muitas vezes e foram colados, mas como ela era a caçulinha seus pais tentavam protegê-la de tantas emendas, não queriam que ficasse cheia de “cicatrizes” como seus irmãos.
         No dia seguinte, ela resolveu chamar Doçura para brincar de bola. Queria treinar queimado. Doçura jogou com cuidado e ela não sofreu nenhuma rachadura. Com isso , Delicadeza foi ganhando confiança, até que um dia aceitou o convite das colegas de Madeira e de Ferro.        
Defendeu-se bem das boladas, acertou algumas nas meninas que ela via como tão fortes e quando já estava começando a se cansar, levou uma bolada não muito forte  na perna esquerda e sofreu algumas rachaduras. Doçura socorreu-a e levou a para casa, onde seus pais a colaram com carinho.
         A partir daquele dia, Delicadeza percebeu que quando enfrentamos nossos medos, eles ficam menores. Aos poucos ela foi conquistando confiança em si mesma e também a admiração das outras meninas, que já não a viam como tão frágil, mas apenas uma menina que como outras quaisquer têm seus pontos fracos.
         Demorou algum tempo até que Delicadeza descobriu que até mesmo a Menina de Madeira e a de Ferro tinham seus pontos fracos, afinal ninguém e inatingível. E assim Delicadeza passou a viver mais feliz, focando-se em suas qualidades que eram muitas, como inteligência, amabilidade, simpatia e quase nem se lembrava de suas limitações.
         Quando reconhecemos nossas fraquezas e contamos com a ajuda daqueles que nos amam, nos tornamos mais fortes e felizes.












segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O exercício da felicidade






Você sabe reconhecer a felicidade? Dou algumas pistas: ela é recatada, mansa, temperamental e sábia. Quando chega ocupa um espaço danado e nós quase nem reparemos que ela está ali.

Ana Paula Padrão14/8/2011



Você reconhece a felicidade quando ela chega?

Sabe que está sendo feliz naquele momento?

Espere um pouco antes de responder. Pense de novo.

Estamos falando de felicidade!

Não de uma alegria qualquer.

E qual é a diferença?

Bom, descrever a felicidade não é fácil.

Ela é muito recatada.

Não fica ali, posando para a foto, sabe?

Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos o seguinte

Ela é mansa.Não faz barulho.

Ao mesmo tempo é farta.

Quando chega, ocupa um espaço danado.Apesar disso, você quase não repara 

que ela está ali.

Se chamar atenção, não é ela.

É euforia.

Alegria.

Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.

A dita cuja é discreta.Discretíssima.E muito tranquila. Ela te faz dormir 

melhor.

E olha, vou te contar uma coisa:

A felicidade é inimiga da ansiedade.

As duas não podem nem se ver.

Essa é a melhor pista para o seu Manual de Reconhecimento da Felicidade.

Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade, mesmo que esteja 
superfeliz, não é felicidade.


É excitação.

Paixonite.

Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade chegue.

Mas ninguém garante.

É temperamental, a felicidade.

Não vem por qualquer coisa.E para ficar então, xi, não conheço nenhum caso 

de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira.

Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega.

Entendeu agora por que a minha pergunta?

Será que você sabe mesmo quando está feliz?

Ou será que você só consegue saber que foi feliz quando a felicidade já passou?

Eu estudo muito a felicidade.

Mas não consigo reconhecê-la.

Talvez por que eu seja péssima fisionomista.

Ou por que ela seja muito mais esperta do que eu.

Mais sábia.Fato é que eu só sei que fui feliz depois.

No futuro.Olho para o passado e reconheço:

Nossa, como eu fui feliz naquela época!

Mas no presente ela sempre me dá uma rasteira.

Ando por aí, feliz da vida, e nem sei se estou nesse estado.

Por isso aproveito menos do que poderia a graça que é ter assim, tão pertinho, a tal da felicidade.

Nos últimos tempos dei para fazer uma lista de momentos felizes.

E aqui é importante deixar claro que esses momentos devem durar um certo período de tempo.

Um episódio isolado feliz, como uma festa, por exemplo, não significa felicidade.

A felicidade, quando vem, não vem de passagem.


Não dura para sempre, mas dura um tempinho.

Gosta de uma certa estabilidade, a danada!

O problema é saber que ela está ali na hora em que ela está ali.

Mas, voltando à lista, até que ela é longa.

Já fui bastante feliz.Talvez não na maior parte do tempo.

Mas acho que ninguém é.

A lista é um grande exercício.

Sabendo quando você foi feliz é mais fácil descobrir porque você foi feliz.

Para ser ainda mais funcional, é bom que a lista seja cronológica.

Lendo a minha, constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo.

Será que ela está aqui agora?Não sei dizer.Mas continuo meus estudos.

E sei que hoje sou mais amiga da felicidade do que jamais fui em qualquer tempo.

SER FELIZ COM POUCO




"(...) costumo dizer aos balconistas que me cercam à porta das lojas, que estou, apenas, fazendo um "passeio socrático". E, diante de seus olhares espantados, explico: "Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: "Estou, apenas, observando quantas coisas existem e das quais não preciso para ser feliz!" (Frei Betto)

sábado, 28 de janeiro de 2012

SEM PERDER A CLASSE!

Classe éclasse, vamos combinar, nao é mesmo? Sem perder o bom humor o violinista reagiu de forma brilhante à falta de educação ou distração de alguém da plateia, que deixou o celular ligado. Show! Ha alguns artistas que precisam aprender com ele, em vez de sair xingando ou tendo atitudes intempestivas, como vemos por ai!

=> Clique no link abaixo para assitir ao video.



http://www.youtube.com/watch?v=q-0Aur6o45k

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012



BASTA CLICAR NA IMAGEM PARA AMPLIA-LA.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Sarah, Sarah, Sarinha





Sarah,
Sarah, Sarinha
Você é uma princesinha
Com olhos de jabuticaba
E uma pele bem moreninha
Você é a alegria de todos
Que querem ao seu lado estar
Seu riso traz alegria
E forças pra caminhar
Você é a minha sobrinha
Que sempre irei amar
Mesmo quando já for mocinha
Sarinha, Sarinha será!!!!

domingo, 8 de janeiro de 2012



"Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca idéias."
Pablo Neruda